O estádio João Havelange, o Engenhão, construído para o Pan-Americano de 2007 custou R$ 380 milhões e já será reformado para as Olímpiadas, com o objetivo de aumentar a capacidade de 45 mil para 60 mil pessoas e melhorar o acesso ao estádio.
A empresa Odebrecht, contratada da Prefeitura para as obras já fala em seu portal sobre a obra do Engenhão e de como essas obras serão um legado para cidade. O estádio já custou seis vezes mais que o programado, de R$ 60 milhões, e agora vai despender mais custos para uma reforma. A despesa não foi alta apenas para construção.
O estádio foi arrendado pelo Botafogo por 20 anos por um aluguel mensal de R$ 40 mil e a responsabilidade das despesas de manutenção, que somam R$ 500 mil por mês. Como o estádio está deficitário, o clube não está conseguindo arcar com todas estas despesas e tem dívidas com a Cedae e a Light.
O Estádio Olímpico vem sendo palco dos campeonatos Brasileiro e Carioca, mas desde 2011 apresenta a pior média de público. O estádio não atrai os torcedores e corre atrás do prejuízo buscando patrocínio e realizações de outros eventos, como shows e feiras de carros.
O estádio vai sediar as competições de atletismo, mas hoje as pistas estão sem uso. Em entrevista para o Globo, o presidente da Federação de Atletismo do Estado do Rio de Janeiro (FARJ), Carlos Alberto Lancetta, diz que a pista está subutilizada em função da falta de vontade política da Confederação Brasileira de Atletismo.
Desde que foi construído, o estádio sofre grandes críticas, que vão do acesso ao gramado à precária administração. O que se questiona é se haverá mudanças após as Olimpíadas ou apenas será mais um elefante branco.
Desde que foi construído, o estádio sofre grandes críticas, que vão do acesso ao gramado à precária administração. O que se questiona é se haverá mudanças após as Olimpíadas ou apenas será mais um elefante branco.