Nina Lua
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Foto: Metrô Rio/Divulgação |
A estação da Gávea é uma das principais fontes de debates. A previsão da FGV é de que, desde o primeiro ano de uso, ela receba cerca de 20 mil passageiros por dia. Por isso, associações de moradores e governo estadual negociaram a construção da estação em dois níveis, o que possibilita a ligação da Gávea tanto a Ipanema quanto ao Jardim Botânico. A construção de apenas um nível significaria a interdição da estação alguns anos após ela ser inaugurada, quando as obras para ligá-la a Jardim Botânico e Botafogo, previstas para depois dos jogos olímpicos, fossem iniciadas. Em 25 de junho, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), acatou os protestos de moradores e aprovou a instalação de dois pavimentos na Gávea. O começo das obras é previsto para o próximo semestre.
A ligação entre Jardim Oceânico e Alvorada, estação inicialmente prevista no estudo da FGV, será feita, por enquanto, através do BRT, projeto da prefeitura para o transporte na zona oeste. O Movimento Metrô que o Rio Precisa defende que o traçado atual da Linha 4 na Barra da Tijuca não pode ser justificado pelo ponto de vista econômico. Segundo seus representantes, para evitar que o grande volume de usuários da Barra, do Recreio e de Jacarepaguá tenha que fazer baldeações intermodais, o metrô deve cobrir o trecho de seis quilômetros entre Jardim Oceânico e Alvorada. A alegação do Movimento é de que o custo menor de implantação do BRT não é suficiente para explicar os transtornos da população no futuro.