Ligia Lopes
Há grandes questionamentos quanto ao legado que os jogos olímpicos vão deixar para a cidade do Rio de Janeiro. A capital escolhida como sede das Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016 promete investimentos na infraestrutura da cidade, turismo e esporte, o que deve alavancar a economia.
Quando foi escolhida cidade-sede, em 2009, a cidade era a que tinha o maior número de instalações esportivas prontas: operantes (47%) ou temporárias (25%). Grande parte, por conta dos jogos Pan e Parapan-americanos de 2007, dos quais o Rio de Janeiro também foi sede. Dez novas instalações de competição ainda serão construídas. Em relação à infraestrutura, o projeto esportivo mais significativo para o Rio 2016 são os quatro halls do Centro Olímpico de Treinamento (COT), além do Parque Radical em Deodoro, que vai receber as instalações de ciclismo e canoagem e, após os jogos, será um centro de esportes radicais, segundo o comitê olímpico.
Já na candidatura do Rio para sediar o evento, em 2007, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) pediu à Secretaria Municipal de Urbanismo que coordenasse a proposta de legado urbano para a cidade e, em parceria com o Comitê Especial de Legado Urbano (CELU), produziu o “Plano de Legado Urbano e Ambiental Rio 2016” (foto).
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O documento foi concluído em 2008 e está dividido em um Plano Macro e Planos Locais. Prevê intervenções públicas que melhorem o espaço urbano em diferentes áreas, como transportes, meio ambiente, habitação, reurbanização e desenvolvimento social. Seu objetivo é criar um legado para o Rio de Janeiro não só durante os jogos. O documento atende primordialmente áreas como Barra da Tijuca, Deodoro, Engenho de Dentro, Maracanã, Sambódromo e Zona Portuária.
A economia do país também é uma aposta do governo. O secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, espera que o retorno econômico para o país seja “gigantesco”. Ele afirma que o governo está montando infraestruturas que poderão alavancar o desenvolvimento do país, se referindo à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.
Além do legado físico, o secretário destacou que sediar esses eventos faz com que o Brasil crie um “legado imaterial”, como investimentos em segurança, saúde e esporte, que vão melhorar as condições de vida da população e a situação do esporte no país.
– As deficiências do nosso esporte de base se referem, sobretudo, às deficiências do esporte no sistema educacional brasileiro – completou o secretário em coletiva de imprensa do Ministério do Esporte em Londres.
A economia do país também é uma aposta do governo. O secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, espera que o retorno econômico para o país seja “gigantesco”. Ele afirma que o governo está montando infraestruturas que poderão alavancar o desenvolvimento do país, se referindo à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.
Além do legado físico, o secretário destacou que sediar esses eventos faz com que o Brasil crie um “legado imaterial”, como investimentos em segurança, saúde e esporte, que vão melhorar as condições de vida da população e a situação do esporte no país.
– As deficiências do nosso esporte de base se referem, sobretudo, às deficiências do esporte no sistema educacional brasileiro – completou o secretário em coletiva de imprensa do Ministério do Esporte em Londres.