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Foto: jogoslimpos.org/Teri Gosse |
Tema bastante discutido e inspirado no legado de Londres, a acessibilidade dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro ganhou nova atenção do governo no dia 10 de outubro. A Lei 10.098/2000, que diz respeito às normas de acesso de pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida, recebeu uma nova regulamentação quanto às instalações das Olimpíadas e Paralimpíadas 2016. Através do artigo 2º do decreto nº 7823, a presidente Dilma Rousseff determina que os ginásios, estádios e demais locais que sediarão os jogos devem ter o mínimo de 1% da capacidade total de assentos destinados aos deficientes.
Modelo para o Rio, as Olimpíadas de Londres foram um exemplo no quesito acessibilidade. Com um investimento de R$12,8 milhões em inclusão social, a capital britânica mostrou que a preparação de uma sede olímpica vai além dos jogos e deixa marcas importantes na cidade. No Brasil, a expectativa é de que 380 mil turistas visitem o país. Entre os atletas, são esperados mais de 4.200 portadores de necessidades especiais. Para o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcio Fortes, a acessibilidade é um assunto prioritário.
O novo ajuste reduz a porcentagem decretada anteriormente para casas de shows, cinemas e transportes públicos. Nestes casos, o número de assentos reservados aos portadores de deficiência é de 2% do total oferecido. A diminuição de metade das cadeiras designadas nas arenas se dá pelo tamanho do espaço, já que uma casa de shows não tem o mesmo número de espectadores de um ginásio. O Citibank Hall, por exemplo, é uma das maiores casas de espetáculo do Rio de Janeiro, acomoda até 8.500 pessoas. Comparado ao estádio do Maracanã, que terá capacidade para 78.639 espectadores, a área é pequena e a representação da porcentagem não é significativa.
De acordo com o regulamento, o Maracanã terá 786 lugares especiais. Caso seguisse a norma utilizada em casa de shows, teria o dobro de cadeiras e maior possibilidade de espaços vazios na arquibancada.
O decreto repete o que foi norma em Londres. Além de estipular o espaço, a regulamentação também assegura a visibilidade e a acomodação de, no mínimo, um acompanhante por deficiente. Os projetos de construção e reforma de instalações olímpicas que descumprirem a lei não receberão a aprovação do financiamento através de recursos públicos. A gerente de Sustentabilidade e Legado do Rio2016, Tânia Braga, garante a infraestrutura de acessibilidade dos jogos. Para ela, a aplicação das diretrizes de acessibilidade do Comitê Paralímpico Internacional e a legislação brasileira permitem a entrega dos jogos de forma acessível para todos, tanto nas Olimpíadas, como nas Paralimpíadas.
O decreto repete o que foi norma em Londres. Além de estipular o espaço, a regulamentação também assegura a visibilidade e a acomodação de, no mínimo, um acompanhante por deficiente. Os projetos de construção e reforma de instalações olímpicas que descumprirem a lei não receberão a aprovação do financiamento através de recursos públicos. A gerente de Sustentabilidade e Legado do Rio2016, Tânia Braga, garante a infraestrutura de acessibilidade dos jogos. Para ela, a aplicação das diretrizes de acessibilidade do Comitê Paralímpico Internacional e a legislação brasileira permitem a entrega dos jogos de forma acessível para todos, tanto nas Olimpíadas, como nas Paralimpíadas.